Quando se é criança e adolescente, esta é uma pergunta constante. Todos querem saber o que queremos ser quando crescer. Respostas das mais variadas: professor (antigamente muitas crianças falavam... hoje, não querem nem saber!), advogado, médico, modelo, cantor em fim... Sonhos de criança que na maioria das vezes não são concretizados.
Poucos que desejaram quando crianças seguirem uma determinada carreira, realmente a alcançaram. Vários fatores são responsáveis por isso. O fato de ver determinada profissão de forma glamurizada, sem conhecer os bastidores é um deles. Quando enfim há esse conhecimento, o jovem percebe que não é bem o que ele desejava. Pressão dos pais e da sociedade para que optem por uma carreira que o dê status e tenha uma boa remuneração também merece atenção.
Porém há outras situações (essas em maios número) em que somos obrigados a renunciar sonhos e planos e lutar pela sobrevivência. Essas situações não nos permitem escolher o que fazer, mas fazer o que for necessário (desde que honestamente, apesar de nem sempre...) para viver dignamente.
Sonhar é realmente bom. Mas não dá para viver apenas de sonhos. Sonhos precisam ser realizáveis, e se para realizá-los precisarmos mudar o roteiro de nossa vida, que seja. Admiro-me quando vejo pessoas que tem oportunidades e deixam que estas escapem por que não era o que queriam fazer...
Pior do que tudo isso é viver sem perspectiva de vida, sem almejar algo, literalmente “deixando a vida levar”, sem saber aonde chegar, e quais caminhos percorrer.
Acredito que ter sonhos é importante, mas é preciso ter um plano B, (C, D enfim...). Mudar não é tarefa fácil, mas muitas vezes, ou mudamos ou somos engolidos pelo turbilhão do sistema em que vivemos, podendo viver uma vida fracassada e medíocre.
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